Em 2023, o governo Lula teve os relatórios baseados em um mapeamento de 142 municípios gaúchos mais suscetíveis a desastres naturais, incluindo a capital, Porto Alegre. O estudo foi elaborado pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e coordenado pela Casa Civil. O objetivo foi identificar as cidades que devem ser priorizadas pela Nova PAC, sob o critério de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.

Os governos deveriam ter investido dinheiro coordenando com secretarias municipais e prefeituras na execução de obras de drenagem, limpeza de rios e canais, fiscalização de construções irregulares, reassentamento de moradores que vivem em áreas de risco e instalação de sistema de alarme e sirenes, além da criação do Centro de Operações. Además, debieron realizar los mantenimientos correspondientes a los diques que estallaron o se rompieron, lo que provocó una violenta inundación de las ciudades y poblaciones.

Repudiamos a esquerda que não denuncia o governo

Agora, o governo Lula reconheceu o estado de calamidade pública em 336 dos 497 municípios do estado. Anunciam mais medidas, enviam orçamentos, visitam áreas de desastres, uma atitude hipócrita quando são responsáveis pelo desastre sofrido por milhões de pessoas afetadas, incluindo os setores mais pobres e vulneráveis da população, crianças, idosos, famílias, etc. O Cemaden já havia entregue as listas meses atrás mostrando áreas especialmente vulneráveis a desastres como deslizamentos, enchentes, enchentes e enchentes, eventos que vêm ocorrendo em todo o estado nos últimos dias. 

O Cemaden já havia alertado que o Rio Grande do Sul é o quarto estado com mais cidades em risco em um ranking que inclui também Minas Gerais como o estado onde há mais municípios em risco, seguido em segundo lugar por Santa Catarina, que já sofre os impactos das chuvas que devastam o estado do Rio Grande do Sul, e em terceiro lugar está São Paulo. O estudo do governo federal estimou, com base na população dos 142 municípios gaúchos vulneráveis a desastres geohidrológicos, 313 mil pessoas em áreas de risco. Ambientalistas dizem que as fortes chuvas no Rio Grande do Sul poderiam ter sido minimamente antecipadas pelo governo, que deveria ter preparado a infraestrutura das cidades para enfrentar eventos climáticos extremos.

É compreensível por que todos esses grupos são cúmplices do governo capitalista de Lula e compõem a coalizão de governo com cargos de funcionários no governo e nos blocos legislativos da coalizão governista. É ultrajante a atitude cúmplice da esquerda com o governo capitalista de Lula e com o PT, os maiores responsáveis pelo desastre sofrido pelo povo brasileiro. Temos que acabar com esses governos capitalistas como os de Lula e Bolsonaro para acabar com o Brasil capitalista, que destrói a vida de milhares de brasileiros. É preciso virar as costas para a esquerda reformista do PSOL, ou do PSTU, que estão integrados ao regime, e começar a aprofundar a construção de uma organização revolucionária, La Marx Brasil, para lutar por um governo operário e popular no caminho da luta pelo socialismo global.

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